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Projeto de Lei nº 1.802 foi sancionado pelo Governo Federal e publicado
no Diário Oficial da União em janeiro de 2023
Um fomento a saúde pública acabou
de ser sancionado pelo presidente da República. Trata-se do Projeto de Lei nº
1.802, de 2019, que fortalece a atenção básica à saúde, com a regulamentação da
profissão de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias
como profissionais oficiais da saúde. O texto foi publicado na edição do Diário
Oficial da União (DOU) de 20 de janeiro de 2023.
Em resumo, a emenda altera a Lei
nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para a finalidade que específica. Com isso,
agora, os profissionais das duas categorias poderão acumular até dois cargos
públicos, desde que as atividades não conflitem em horário.
Estrategista em direito médico e
direito da saúde, o advogado Thayan Fernando, fundador do escritório Ferreira
Cruz Advogados, comemora e considera a aprovação uma vitória. O especialista
ainda explica como será o futuro destes profissionais.
“Muita coisa muda com o
reconhecimento destes profissionais. Agora, eles passam a ter o direito de
acumulação de cargos públicos, assegurado pelo art. 37 da Constituição Federal
apenas para os profissionais da educação e da saúde. Além disto, cada agente
hoje em atividade no país tem seu salário pago, integralmente, com recursos transferidos
pelo Governo Federal”, esclarece o advogado.
Thayan ainda compara o antes e
depois da sansão. “Gosto de lembrar que atualmente, de acordo com a
Constituição, somente os professores e profissionais de saúde podem acumular
dois cargos públicos. E para poder ocorrer isso é preciso que as profissões
sejam regulamentadas e que seja comprovada a compatibilidade de horário. Tudo
muda agora com a nova lei porque texto insere a definição de agentes de saúde e
de endemias como profissionais de saúde na lei que regulamenta a atividade”,
exclama.
No país, conforme o Governo
Federal, são 265 mil agentes comunitários, que atuam no campo da Saúde da
Família, na prevenção de doenças e na promoção da saúde em ações domiciliares,
comunitárias, individuais e coletivas. Além deles, outros 61 mil profissionais
de combate às endemias atuam na vigilância epidemiológica e ambiental, na
prevenção e controle de doenças e na promoção da saúde.
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