sexta-feira, 21 de outubro de 2022

LGPD reforça proteção dos dados de pacientes por hospitais e clínicas

 

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A inviolabilidade da intimidade do indivíduo já é uma condição prevista pela Constituição Federal, e isso passa também pelo respeito aos protocolos médicos em hospitais e clínicas. Esses locais dispõem de prontuários de pacientes recheados de informações sensíveis, e que, portanto, devem ser preservados.

A partir da entrada em vigor da Lei 13.709/2018, a Lei Geral de Proteção dos Dados (LGPD), a preservação dessas informações não apenas passou a ser uma exigência junto a empresas e portadores de dados pessoais, como também estabeleceu sanções pesadas aos infratores e responsáveis por vazamentos.

“Infelizmente é comum depararmos com notícias decorrentes de vazamentos de informações, inclusive em hospitais e clínicas. Isso é grave, porque envolve a privacidade de pessoas que se esforçam para não ter suas vidas expostas. O vazamento de uma informação considerada sensível pode resultar em danos psicológicos e materiais incalculáveis”, explica Rodrigo Felipe, CEO do Grupo First, responsável pela operadora da You Saúde.

“Já existem legislações e códigos de ética profissionais que estabelecem o sigilo médico e a preservação da ficha do paciente de modo que não haja o vazamento. A LGPD vem para reforçar esses princípios, e imputar sanções severas em caso de descumprimento”, acrescenta. Segundo ele, a responsabilidade de garantir a proteção adequada dos dados é das empresas, no caso, as instituições de saúde.

Segundo a lei, as sanções podem ser desde advertência até aplicação de multa, que pode chegar a 2% do faturamento anual da empresa, desde que dentro de um limite de R$ 50 milhões. Também há riscos de dar publicidade ao vazamento pela empresa e até de restringir parcial ou totalmente suas atividades em decorrência disso. Ou seja, em situações extremas, a LGPD pode determinar até o fechamento de um hospital que não cumpra com o respeito à privacidade do paciente.

“A LGPD está muito longe de ser um excesso. É uma dessas leis que no Brasil nos acostumamos a dizer que foram feitas pra pegar. A Lei de Proteção dos Dados é rígida porque lida com a preservação da imagem das pessoas”, avalia o CEO da You Saúde. Por isso, observa, muitos locais já vêm investindo pesado em tecnologias de informação, a fim de garantir mais proteção aos dados pessoais dos pacientes.

“Além dos investimentos em TI, é importante também oferecer treinamentos específicos sobre LGPD aos funcionários. Já o paciente, que nesses casos costuma ser vítima da instituição, pode certificar-se de que as informações passadas são bastante sensíveis à sua imagem. E, claro, exigir esse cuidado dos profissionais que forem atendê-lo”, afirma.


Falta de propostas de Lula e Bolsonaro empurra planejamento econômico para depois das eleições

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 As eleições presidenciais ainda estão em aberto, sem muitas garantias de que a polarização entre Lula e Bolsonaro vai se encerrar no próximo domingo. Para os investidores brasileiros, esse cenário de incerteza é negativo, visto que não há sinais muito claros de como será o caminho da economia brasileira nos próximos meses, quiçá nos próximos anos.

Para complicar, os dois candidatos do PT e do PL vêm apostando suas fichas em ataques mútuos, direcionando os holofotes para outras diferenças, que não têm a ver com a política econômica adotada por cada um na Presidência da República. “O mercado é movido por clareza nas projeções econômicas. Nesse sentido, quanto mais incerto é o cenário, maior tende a ser volatilidade e mais o investidor prefere se retrair”, explica Gabriele Couto, economista e assessora de investimentos da Atrio Investimentos.

Por isso, ela lamenta que as eleições deste ano não tenham servido para aprofundar os debates em torno da política econômica do próximo governo. “O que vemos é uma disputa truculenta entre lados antagônicos, que se preocupam mais em atacar e contra-atacar. Isso compromete o tempo que poderia ser usado para definir estratégias para o futuro da economia. Esse debate ficou exaurido”, avalia.

Sem essas informações, de acordo com a economista da Atrio, não há uma resposta positiva para o mercado, tampouco para os investidores, que deverão ter uma postura mais reservada mesmo após as eleições. “O investidor não consegue visualizar para onde a economia vai caminhar e perde a confiança, mesmo com boas oportunidades. Vamos continuar comprometidos com a política fiscal? Haverá reformas para incentivar a industrialização e geração de empregos? Haverá política abertura da economia para aumentar a eficiência? Vamos seguir com a reforma tributária? questiona Gabriele.

“As respostas a essas indagações permitiriam clarear o cenário econômico, mas isso vai ficar mais para frente, talvez até para depois de o resultado já decidido”, afirma a economista. “Seja como for, investidores, consumidores, trabalhadores e empresários aguardam respostas”, aponta a profissional.

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Encontro entre Senado e STF traz pauta do piso salarial para enfermagem à tona novamente

 

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Câmaras de Comércio ajudaram República Dominicana a aportar US$ 716,7 milhões apenas em 2022

 

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A Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana é a primeira e única câmara no Brasil criada e idealizada pelo Presidente do Grupo TODDE a convite da Embaixadora da República Dominicana no Brasil, Sra. Patrícia Villegas, com o apoio do Deputado dominicano Orlando Jorge Villegas. A criação dessa Câmara é um marco histórico, dada a parceria com o país que tem a capital mais jovem das Américas, Brasília, com o país com a capital mais antiga, Santo Domingo.

O mercado entre o Brasil e a República Dominicana está aquecido em 2022 e há motivos para tal situação. Apenas entre janeiro e agosto deste ano, as exportações brasileiras para o país caribenho alcançaram a marca de US$ 716,7 milhões, conforme dados apresentados pelo ComexVis. Muitos destes negócios são frutos de parcerias comerciais realizadas pela Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana.

Essas estruturas servem como instrumento de coligação entre empresas e o comércio internacional. As Câmaras de Comércio fornecem todo o know-how essencial para o empresário ter confiança em investir no país, além de informar sobre as condições locais de negócios e regulamentos de comércio em vigor.

O Ph.D em direito tributário, Presidente da Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana e indicado a Cônsul Honorário da República Dominicana no Brasil, o Ph.D João Paulo Todde explica que a exemplo do que ocorre com as associações comerciais e entidades de classe, a Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana é uma grande e significativa aliada às empresas e órgãos, sendo estes, público ou privados. Na ordem de viabilizar parcerias comerciais, tecnológicas, intelectuais e de infraestrutura.

A Câmara já firmou diversos Acordos de Cooperação Técnica com Secretarias de Estado, Órgãos fiscalizadores, Associações, além de parcerias comerciais com empresas de variados segmentos como infraestrutura de engenharia, segurança militar, agronegócio, energia, mineração, tecnologia, exportação de bebidas e alimentos, entre várias outras.

“A Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana desenvolve atividades que visam estimular o comércio com o Brasil e o país caribenho, além de abrir portas com os demais Estados, por se tratar de um hub comercial, e por manter uma estreita parceria com a Embaixada da República Dominicana. A Câmara constrói toda a base necessária de informação estratégica, para que o empresário tenha uma proposta eficiente, qualitativa e tenha segurança e confiança em fazer seu investimento”, explica o especialista.

O Presidente da Câmara acrescenta que no caso da República Dominicana, durante os últimos anos, a economia passou para uma diversificada combinação de serviços. O Dr. João Paulo Todde ainda explica que esse processo de ampliação pode ser possível por conta da atuação da Câmara que contribui para entrelaçar ambas as partes, com destaque a República Dominicana por se tratar de um país emergente com todos os índices de desenvolvimento crescente e veloz.

A República Dominicana ocupa a 49ª posição no ranking de parceiros comerciais do Brasil. O minério de ferro é o principal produto adquirido pelos dominicanos, somando 23% das negociações. Em seguida aparece o milho, com 13% e carnes, que alcançou 6,3% das vendas.

“Apesar de termos muitas empresas brasileiras em atuação na República Dominicana, o produto do Brasil ainda é pouco visto nas prateleiras. A Ambev, por exemplo, está produzindo a cerveja local, mas não emplaca os rótulos brasileiros nas gôndolas. Por isso, acredito que o relacionamento comercial entre essas nações ainda pode ser muito aproveitado”, acrescenta o Ph.D.

Visivelmente disposto, o mercado dominicano é visto pelo Ph.D João Paulo Todde como muito promissor. “A República Dominicana funciona como uma Zona Franca que facilita a exportação para os Estados Unidos, Europa e outros países do Caribe. Outro quesito importante é referente a tributação deste país, que tem um imposto sobre lucros corporativos de 8%. Além disto, o custo de investimento é baixo e abrir uma empresa no país é pouco burocrático, leva menos de uma semana. Uma empresa em atividade pode custar até US$ 1,2 mil por ano, valor muito baixo na comparação com o investimento para manter uma empresa no Brasil”, finaliza.

Com a elucidação sobre o trabalho realizado pela Câmara de Comércio Brasil & República Dominicana dada pelo Ph.D João Paulo Todde, conclui-se que a República Dominicana é um importante aliado ao empresário que visa expandir seu negócio para além fronteiras e ao ente público que busca divulgar sua atuação e realizar intercâmbio de informações e profissionais.

Empresas abrem-se à implementação de boas práticas internas, a fim de adaptar-se ao mercado

Investimentos em compliance estão no planejamento da maioria das organizações brasileiras, que vêm na mudança de foco um meio de sobrevivên...